Os Orixás são divindades veneradas em várias religiões de origem africana, especialmente nas religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda. Eles representam forças da natureza e aspectos do mundo humano e espiritual, sendo considerados intermediários entre os seres humanos e o Deus supremo (em algumas tradições, chamado de Olodumare ou Olorun). Cada orixá tem características, símbolos, cores, histórias e elementos específicos, que refletem suas atribuições e influências no mundo material e espiritual.
Os Orixás estão associados a elementos naturais (como água, fogo, vento, terra), a situações da vida humana (como o amor, a guerra, a saúde, a prosperidade) e a forças cósmicas. As práticas religiosas envolvem o culto a esses Orixás por meio de rituais, músicas, danças e oferendas, que buscam agradá-los ou invocar suas energias para proteger, orientar e abençoar os fiéis.
Relação com os ancestrais e mitologia: Os Orixás têm histórias mitológicas que são transmitidas por meio da tradição oral, em que se descrevem suas origens, feitos heroicos, batalhas, amores e lições de vida. Essas histórias são fundamentais para entender suas qualidades e a moral que cada Orixá representa.
Oferendas e rituais: Cada Orixá possui preferências específicas em relação às oferendas, que podem incluir alimentos, flores, objetos ou até mesmo animais. As oferendas, bem como os rituais de invocação, são realizados em templos e terreiros, e envolvem cantigas, danças e o uso de atabaques (tambor). Estes rituais buscam criar uma conexão direta entre os praticantes e as divindades.
Tologia: Os Orixás têm histórias mitológicas que são transmitidas por meio da tradição oral, em que se descrevem suas origens, feitos heroicos, batalhas, amores e lições de vida. Essas histórias são fundamentais para entender suas qualidades e a moral que cada Orixá representa.
Símbolos e objetos sagrados: Cada Orixá é associado a símbolos e objetos que representam sua energia e poder. Por exemplo, Xangô é associado ao machado de dois gumes (ou oxé), Oxum à leque e ao espelho, e Ogum à espada e ao ferro. Esses objetos são frequentemente usados durante os cultos e cerimônias, sendo consagrados para reforçar a presença e o poder do Orixá.
Iniciação e sacerdócio: Nos cultos ao Orixá, especialmente no Candomblé, existe o processo de iniciação, onde os adeptos se tornam filhos ou filhas de um determinado Orixá. Esse vínculo espiritual é muito profundo, e a iniciação envolve rituais especiais de consagração, onde o iniciado passa a ser regido pela energia daquele Orixá.
Associação com os dias da semana: Cada Orixá está associado a um dia da semana, o que influencia as práticas e cultos. Por exemplo, Oxalá é associado ao domingo, Iemanjá à sábado, e Xangô à quarta-feira. Isso tem uma influência sobre a vida cotidiana dos fiéis, que podem fazer orações, oferendas ou pedir bênçãos relacionadas ao Orixá do dia.
Influência na vida dos fiéis: Além das práticas de culto, os Orixás influenciam a vida dos praticantes de várias maneiras. Acredita-se que cada pessoa nasce sob a proteção de um Orixá, o que determina aspectos de sua personalidade, desafios e caminhos de vida. Essa associação é definida por meio de rituais de consulta, como o jogo de búzios.
Conexão com a natureza e o universo: Os Orixás são considerados representações das forças universais e naturais. Ao se conectar com essas divindades, os fiéis acreditam que estão em harmonia com o universo e com os ciclos naturais da vida, como as estações do ano, os ciclos da lua e os fenômenos naturais.